segunda-feira, 21 de abril de 2008

Antológicos na Rádio Unisinos

Nesta quinta-feira, dia 17/04/08, as alunas Angela Dal Pos e Kelli Pedroso estiveram dando entrevista na Rádio Unisinos, no Programa Blá, blá, blá, falando a respeito da primeira publicação do Curso de Formação de Escritores e Agentes Literários, o Antológicos.
Foi um bate-bapo descontraído, com direito a ouvinte participando no ar e pedindo a leitura dos contos. A Kelli leu o começo do conto "o Herdeiro", deixando o pessoal na expectativa do final.
Só quem adquirir o Antológicos vai poder conferir!!
Assim que tivermos a mídia, colocaremos aqui no blog.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Aula com Amanda Costa




Na terça-feira, dia 15, os alunos do Curso de Formação de Escritores tiveram a oportunidade de contar com a presença da astróloga e escritora Amanda Costa, que falou sobre seu livro, "O Cosmos e Você", sobre suas experiências na astrologia e outros assuntos ligados à sua carreira, num bate-papo super agradável e descontraído.

sábado, 12 de abril de 2008

Concurso Literário

Fundação Cultural de Canoas lança seu 9º Concurso Literário

A Fundação Cultural de Canoas (RS) promove o 9º Concurso de Literatura - Conto, Crônica e Poesia, com entrega dos trabalhos até 31 de julho de 2008, sem taxa de inscrição. O primeiro lugar de cada gênero receberá 100 exemplares da coletânea a ser editada, o segundo 50 exemplares, o terceiro 30 exemplares, e as menções honrosas 5 exemplares. Todos os participantes receberão certificado de participação. O regulamento e a ficha de inscrição estão no site www.fundacan.com.br ou pelo fone/fax (51) 3059.6938. Os trabalhos premiados estarão integrados à coletânea SEM NENHUM ÔNUS.

domingo, 6 de abril de 2008

Antológicos


A primeira edição do Antológicos, dos alunos da 2ª Turma do Curso de Formação de Escritores e Agentes Literários foi um sucesso. As organizadoras, Angela Dal Pos e Kelli Pedroso, estão em tratativas para o lançamento da 2ª edição.

Aguardem!

Angela Dal Pos vence Concurso Literário


Angela Dal Pos, colega do Curso de Formação de Escritores e Agentes Literários da Unisinos, venceu o 1º Concurso Literário promovido pela Fundação Brigada Militar, na categoria crônicas. A crônica premiada encontra-se abaixo. O resultado do concurso foi divulgado no site http://email.terra.com.br/cgi-bin/vlink.exe?Id=NcEePTTQVTbdqZiu1bt6AqwUfmVmuXwdZUgQtzEQWu5OGNCmAtQSRw%3D%3D&Link=http%3A//www.fundacaobm.org.br/conc%2Dlit.htm A premiação será o pagamento do valor de R$ 500,00 mais a publicação numa antologia com os trabalhos do concurso.A notícia foi vinculada no JU desta semana. Abaixo o endereço para quem quiser conferir:http://www.juonline.com.br/editorias_capa.asp?q_CodEditoria=16
ESCOLHAS
Queria um cachorro, ganhei um passarinho. Queria tocar piano, ganhei um violão. Queria estudar Educação Física, fiz Direito.
Eu até gostava do Fininho, meu canarinho. Só que cachorro tinha tão mais a ver comigo. O do meu tio, por exemplo, era um vira-lata. Mas com nome de gente: Mário Sérgio, por causa do jogador do Inter, eu acho. Mário Sérgio sempre foi muito companheiro. Seguia a mim e a minhas primas. Fazia festa quando nos via. Falava com os olhos. Ganhava comida por ser alegre. Eu era assim e queria um bicho como eu. O Fininho combinava com o jeito do meu pai. Calmo, não incomodava ninguém, não dava trabalho, nem existia.
A paixão pelo piano não sei de onde veio, sei que gostava. Meu pai me convenceu do contrário.
- Como é que tu vai tocar numa festa para os amigos, vai ter que levar o piano nas costas? Violão é muito melhor, você leva pra onde quiser.
- Tá bom. – concordei. Gostava tanto de meu pai que me deixava levar.
Depois percebi. Não queria tocar em festas para os amigos, queria tocar para mim. Meu pai é que gostava de roda de violão com os amigos dele – tocava tambor - tomando chope, madrugada afora. Talvez quisesse tocar violão. Eu não. O violão não foi longe, por mais que gostasse de música.
Gostava de estudar. No fim do terceiro ano, decidi fazer vestibular para Educação Física. Passei em primeiro lugar. Não adiantou. Até piorou. Meu pai foi à loucura. Disse que não ia pagar o curso.
Fiz as disciplinas do básico e suspendi. Quando já podia pagar minha própria faculdade, resolvi fazer Direito. Por coincidência, meu pai aprovou, mas aí eu já caminhava sozinha. Também tive meu próprio cachorro e me formei no que eu quis. Já o piano, optei por outras prioridades.
Criança não tem vontade. Os pais escolhem. No entanto, aquilo que eles desejariam ter feito – que o filho estudasse isso, que fosse aquilo. E o convencem. No final, até você acredita que queria aquilo. Uma ponta de frustração sempre fica. O bom é que quando adulto você resolve.
Ou vai para a terapia.
Ou tem filhos.